00:33 de um dia longe do teu, 2013
Escrevo-te hoje para o dia dos teus 26, e publicarei este texto nessa data para ti especial. Ainda falta tempo, muito tempo para ser o 21º dia de Dezembro - e nunca saberás que dia é hoje, este dia em que deito os dedos às teclas e volto a pensar em ti. Hoje ainda não chove, não faz um frio medonho e ainda não congelo o nariz quando saio à rua. Ainda falta tempo, muito tempo. São 00:33 de um dia longe do teu, e o meu cérebro parou em ti.
Sei que até à tua data, nada mais te direi. O que nos separa hoje é um sempre de tempo que nunca voltará atrás. E por isso escrevo-te hoje, num dia em que o que sinto por ti ainda faz parte do que me aquece alma. Esta coisa vai desaparecendo, e sinto o fervor desvanecer devagar. Por isso escrevo hoje, enquanto ainda me provocas palpitações cerebrais, e as letras serão lidas com esta intensidade que ainda tenho por ti.
São idiotas estas coisas que sinto, sabes Diogo? Estás longe física e psicologicamente de mim. Estás ausente do que fomos nós há mais tempo do que gostaria. E mesmo assim, repito que são 00:33 de um dia longe do teu, e o meu cérebro parou em ti.
Deitei as últimas lágrimas a pensar em ti há muito tempo. Cumpri, religiosamente, o 5 estágios de dor existentes: negação, raiva, negociação, depressão, aceitação.
Por isso hoje, escrevo para te dar os parabéns, para que possa existir um motivo para te dizer tudo isto.
São idiotas estas coisas que sinto, Diogo. Escrevo-te hoje, à celebração de 1 ano de ti presente em mim, para te desejar daqui a muito tempo, parabéns pelos 26 anos de vida deste Diogo por quem um dia me apaixonei. Escrevi-te hoje, Diogo, porque hoje tenho medo que te esqueças de mim.
00:33 de 21 de Dezembro, 2013
Fazem hoje 365 dias que acordei ao teu lado numa manhã de sol em Lisboa a meio de um Inverno rigoroso. Era o teu aniversário. 25 anos, 1/4 de século por ti vivido. Há esta quantidade de tempo, 365 dias, ainda gostava de ti, ainda me aquecias a alma com saudades. Dissemos bom dia e parabéns. Lembro-me de termos almoçado fora, bebido imperiais ao por do sol, de termos saído à noite como era hábito. Lembro-me de 24 horas depois, ter acordado de novo a teu lado, dissemos bom dia sem parabéns, beijei-te mais uma vez como se fosse a última vez, como fazia sempre. Foi o último beijo que em 2012 te dei.
Estupidez, Diogo. Não sei porque nos recordo disto agora. Mas lembrei-me dos tempos em que sorri ao teu lado. Hoje, longe física e psicologicamente, dou-te um beijo de parabéns recuperado desta coisa que nutri por ti. Parabéns, Diogo.
Beijo,
Mafalda
Adoro a maneira como escreves Mafalda, não sei porquê mas consigo sentir a sinceridade dessas palavras quando leio.
ResponderEliminarSou seguidora do blog há relativamente pouco tempo e congratulo-te pela tua escrita.
Obrigada e sejas desde ja muito bem vinda :)
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